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Hora de parar e olhar para dentro

Mais um ano chegando ao fim, mais um ciclo que se fecha e, eu não sei vocês, mas eu nessa época gosto de fazer uma retrospectiva, isso permite que a gente veja com maior clareza tudo o que passou, nossos erros e acertos.


Nós todos possuímos dentro de nós um lugar secreto, no qual ninguém pode entrar, além de nós. Esse lugar foi feito para nós nos recolhermos, pensarmos e buscarmos orientação e respostas para os nossos questionamentos.


E foi dentro desse lugar que eu comecei a refletir sobre o ano de 2020 para escrever esse texto para vocês.


2020 foi um ano e tanto. Com certeza pegou todos nós de surpresa. Já faz algum tempo que eu tenho a sensação de que tudo está extremamente acelerado, principalmente o tempo, e isso se intensificou ainda mais com a pandemia do coronavírus. Começamos a semana na segunda-feira e quando vemos já estamos na quarta-feira. Em um piscar de olhos é sexta-feira. O final de semana começa e logo termina. O tempo literalmente voa. O dia amanhece e logo anoitece e parece que nós permanecemos no mesmo lugar.


Comecei a refletir sobre isso e cheguei à conclusão de que talvez essa sensação seja apenas uma consequência da vida que estamos vivendo, da rotina que estamos tendo. Possivelmente este seja um dos grandes males da modernidade. Vivemos a era digital, nunca estivemos tão conectados. O problema é que estamos vivendo mais no mundo virtual do que no mundo real. E, consequentemente, sem percebermos, a ansiedade e o estresse se tornaram problemas cada vez mais recorrentes neste mundo agitado, sobrecarregado, apressado e conectado.


E qual o resultado disso? Nós, desatentos, não aproveitamos as coisas reais e pequenas da vida, coisas do nosso cotidiano que acabam passando batidas como, por exemplo, as pessoas presentes, os pequenos gestos, desfrutar uma refeição, coisas que fazemos todos os dias no automático e não damos a devida importância.


Grande parte da sociedade sofre com o peso de uma assustadora carga emocional e o mais preocupante disso tudo é que esse parece ser o novo normal. Viver exausto, esgotado, saturado é comum. Afinal, quem nunca se sentiu esmagado pelo estresse e pelos compromissos? Quem nunca perdeu uma noite de sono por ficar pensando no trabalho e nos problemas da vida?


Vejam, não estou falando que a vida tem que ser um “mar de rosas”, acredito que as dificuldades e os obstáculos nos tornam mais fortes, resistentes e, sobretudo, resilientes. Se a vida fosse fácil, que graça ela teria?


O que eu estou tentando enfatizar é que viver no limite de forma constante não é saudável. Não é e nunca será normal. A longo prazo isso irá afetar nossa vida pessoal e profissional. Precisamos cultivar a nova mente, o nosso pensamento, pois as atitudes que tomarmos hoje irão afetar o nosso amanhã. Precisamos entender que viver não é apenas sobreviver.

Nós todos precisamos compreender que é necessário dar valor a vida no presente. Aliás, isso não é apenas necessário, é urgente. Uma vez li uma frase que hoje, pensando bem, faz muito sentido, ela dizia assim: “Ansiedade é excesso de futuro, depressão é excesso de passado e estresse é excesso de presente”.


Espero que esse texto ajude vocês a refletir um pouco mais sobre esse assunto tão importante e necessário. Aproveitem esse final de ano para refletir sobre a vida e o mundo, tentem desacelerar e aproveitar as pequenas coisas do cotidiano, desfrutar de pequenos momentos como, por exemplo: a companhia da família de vocês, pois se teve uma coisa que 2020 nos provou é que a vida é um sopro.


Em meu nome e em nome de toda a equipe de autoras do Blog da Pipa desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegria. Que a paz, o amor e a esperança estejam presentes nas casas de todos.

 
 
 

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