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Qual o impacto da sua compra?

Seu Alberto e a família plantam morangos em Agudo. Foi com o dinheiro dos morangos que ele e a esposa criaram os três filhos e, com muito orgulho, garantiram o estudo de todos. O mais velho, hoje engenheiro agrônomo, trabalha com eles e ajuda na produção dos morangos.


Os morangos do Seu Alberto vão para muitos lugares, um deles é a fruteira da Ieda, em Santa Maria. A fruteira começou como um mercado de secos e molhados e foi passando de pai para filho até chegar na Ieda. Desde a morte do marido, ela e a filha cuidam dos negócios e, no ano passado, contrataram uma funcionária para ajudar no dia a dia. A pandemia adiou os planos de reformar o espaço, mas a esperança é de que, em 2021, as coisas melhorem e elas possam voltar a investir no negócio.


Toda segunda-feira Ieda atende Suzana, que vai comprar morangos. Suzana faz doces para vender com a ajuda da mãe. O negócio começou na faculdade como uma forma de conseguir um dinheiro extra, mas acabou se tornando trabalho em tempo integram depois da formatura. Hoje é o dinheiro dos doces que paga as contas e complementa a renda da aposentadoria da mãe.


Suzana adora ver o sorriso encantado das clientes quando entrega as encomendas, como a torta de morangos que ela está fazendo para a Bruna, que encomendou um kit para sua festa de aniversário.


O dinheiro da Bruna não alimenta só a empresa de doces da Suzana, ele garante que a Ieda e a filha possam manter a fruteira aberta e continuar pagando uma funcionária, que de outra maneira estaria desempregada. Ele contribui para que seu Alberto e a família possam continuar produzindo morangos na pequena propriedade e pagando os estudos dos filhos. O dinheiro da Bruna possibilita o sustento de todas as pessoas envolvidas nessa cadeia produtiva, a circulação de capital e movimentação da economia local.


Talvez você ache que essa cadeia é bastante curta, é só meia dúzia de famílias envolvidas, mas se você levar em conta que existem, no Brasil, cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas a importância dessas cadeias começa a se tornar visível.

Segundo o SEBRAE “as micro e pequenas empresas são as principais geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). E no setor de Serviços, mais de um terço da produção nacional (36,3%) têm origem nos pequenos negócios.” Além disso, os pequenos negócios também empregam 52% da mão de obra formal no País e respondem por 40% da massa salarial brasileira.

Quando compramos de pequenos negócios, principalmente os locais, ajudamos a economia a girar, incentivamos investimentos, garantimos empregos e contribuímos para o sustento de milhares de famílias. Não importa o tamanho da sua compra, se for R$10,00 ou R$10.000,00, cada real gasto em pequenos negócios retorna para a economia local e gera uma reação em cadeia que beneficia a sociedade como um todo.


Então, na próxima vez que você for fazer um compra pense: qual o impacto que essa minha compra vai ter na sociedade e na economia local? Pode não parecer, mas a sua compra tem o poder de modificar o cenário econômico tanto local como mundial.

 
 
 

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