Mídias Sociais Empáticas
- Patricia Koefender

- 30 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Hoje é Dia da Mídia Social, e para marcar essa data dedicada a celebrar as transformações que elas vêm promovendo eu quero conversar com você sobre Mídias Sociais Empáticas.
empatia
substantivo feminino
1. faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).
2. capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc.
Mas e o que isso tem a ver como o meu negócio? Tudo! Empatia é se colocar no lugar do outro, entender o que ele sente e o que é importante para ele. Entendendo o que importa para o outro, como ele percebe o mundo e como ele pensa, conseguimos escolher melhor a forma de nos comunicar e, assim, estabelecemos um processo comunicacional mais efetivo.
Ser empático com seu público é fundamental!
Não muito tempo atrás eu postei no Insta da Pipa um desabafo sobre as empresas que estavam utilizando a pandemia do Covid-19 como uma “oportunidade de venda”. Aí está um exemplo claro de como as mídias sociais são utilizadas quando não se aplica empatia. Se as empresas que produziram esse tipo de conteúdo tivessem buscado se identificar com o público que está sofrendo os efeitos da pandemia, tentando sentir o que esse público sente, provavelmente não teria usado o mesmo tom para promover seus produtos e serviços. Se colocar no lugar do outro é cada dia mais importante para a construção da reputação, consolidação da autoridade e, em última instância, sobrevivência da empresa.
Somos cada vez mais críticos com as empresas das quais consumimos produtos e serviços. Buscamos nos relacionar com marcas que tenham o máximo alinhamento de ideais e valores conosco. Preferimos empresas das quais gostaríamos de ser amigos se essas fossem pessoas.
Tá bem, eu quero fazer conteúdo empático, mas por onde eu começo? Ouça! Seu público esta o tempo todo dizendo o que sente, procura e precisa, basta ouvir com atenção. Procure conhecer seu público a fundo. Isso é fundamental não somente para a criação de conteúdo como para o sucesso da sua empresa como um todo.
Antes de criar postar conteúdo pense em como ele vai ser recebido e interpretado. E não é uma questão de se preocupar com a opinião alheia, é uma questão de analisar se seu conteúdo não vai ofender, causar mal-estar ou afetar negativamente de qualquer forma, parte ou todo seu público. Se seu conteúdo tem potencial para fazer mal a alguém, talvez você deva reavaliar a necessidade de postar ele ou de apresentar ele da forma como está. As vezes a simples retirada de uma palavra que possa ter uma conotação pejorativa, por exemplo, já torna seu material mais empático.
Você não precisa começar alterando toda a sua comunicação. Comece com pequenos gestos e atos do dia a dia. Não use termos e expressões preconceituosas, acolha o máximo de diversidade através do seu conteúdo, escute o que o público tem a dizer de coração aberto e converse com ele de forma aberta e franca.
As pequenas ações podem ser revolucionárias.




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